05 julho 2005
Os cinco sentidos (2)
Procuro e espero encontrar,
algures no tempo e espaço,
o alcance do meu olhar.
Não hesito. Sem embaraço
Disparo,
e se acertar
não páro.
E se falhar
preparo
(novamente) o meu olhar.
Fecho os olhos, acredito
que a dor passe. Não passa.
De súbito percebo e fito
a causa dessa dor. Faça
sempre o que fizer, feche
os olhos à tormenta, deixe
correr o olhar pela vida,
dói o mesmo. E a dor contida
nas trevas da cegueira,
inflingida por cobardia,
dói bem mais do que à beira
daquela que ao menos se via.
algures no tempo e espaço,
o alcance do meu olhar.
Não hesito. Sem embaraço
Disparo,
e se acertar
não páro.
E se falhar
preparo
(novamente) o meu olhar.
Fecho os olhos, acredito
que a dor passe. Não passa.
De súbito percebo e fito
a causa dessa dor. Faça
sempre o que fizer, feche
os olhos à tormenta, deixe
correr o olhar pela vida,
dói o mesmo. E a dor contida
nas trevas da cegueira,
inflingida por cobardia,
dói bem mais do que à beira
daquela que ao menos se via.
Recensões:
Enviar um comentário