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29 janeiro 2006

Fénix... 

Sou eu quem me espera, nervoso, junto à esquina dos suplícios. Sou eu quem grita, a plenos pulmões, para me guiar pelo nevoeiro junto a mim. Sou eu o meu farol, intermitente, que me impede de naufragar. Sou eu quem me faz mexer e respirar, quem me comanda e quem me dá liberdade. Quem me carrega com responsabilidade, quem me faz viver. Ridículo sou eu. Por não me fazer ser. Vou acordar. Eu sou Poeta!

Os vales e os montes
por onde passeio,
qual devaneio!
Nunca me encontres...
Não te pedi nada,
mas nunca te fugi.
Esperei sempre por ti
numa ânsia descontrolada.
E se tu me faltaste
eu nunca te reprimi.
Digo-o hoje e aqui
desde que me achaste,
não mais me deparei
com o que fui um dia.
E se dúvidas havia
também não mais o serei.

Leva-me, carrega-me nos braços.
Faz-me mostrar-lhes o que valho.
Liberta-me de todos os embaraços
da palavra. É este o meu trabalho!
Vou ser de novo, e em leves traços
trazer de volta o Poeta do Caralho!

Fazei de novo. Estamos vivos!

Recensões:
Ânsia do amar e de ser amado
A eterna busca e o ininterrupto desapontamento...
Por momentos sentimos que não:
O «talvez» e muitas certezas prevalecem...
Mas o inevitável surge sussurrando e lamenta o que a natureza, por ela, não o permite...

Nada melhor que ser puro
Primordialmente a nós próprios
Aquilo que sentimos 'leva-os o vento'
Há que nos enobrecer!

E lançar o isco novamente...
E mais uma vez, e outra, e muitas mais...

Para quÊ pescar um peixe
Quando o que apanhamos não nos alegra?
Poderemos criar e viver na ilusão que sim, mas isso..
Chama-se equivoco

:)
 
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