09 junho 2005
Os cinco sentidos (1)
Flores crescem, no jardim
onde outrora corria liberto
um cavalinho de papel. Assim
fosse o mundo: sempre aberto
à poesia com odor de jasmim
que me acompanha. É certo
que podia cheirar um tanto
menos, não ser tão forte.
Assim vai o meu pranto,
o meu triste fado, má sorte.
Procuro o belo, o encanto
de um texto, sem que comporte
a sempre presente (todavia
excessiva) brisa, que sem fim
me atormenta, noite e dia:
Este horrendo fedor a jasmim.
Eins a "cheirá-lo"
onde outrora corria liberto
um cavalinho de papel. Assim
fosse o mundo: sempre aberto
à poesia com odor de jasmim
que me acompanha. É certo
que podia cheirar um tanto
menos, não ser tão forte.
Assim vai o meu pranto,
o meu triste fado, má sorte.
Procuro o belo, o encanto
de um texto, sem que comporte
a sempre presente (todavia
excessiva) brisa, que sem fim
me atormenta, noite e dia:
Este horrendo fedor a jasmim.
Eins a "cheirá-lo"
08 junho 2005
A Janela
Abri uma janela, e espreitei.
Lá fora, no frio, natureza morta.
O degredo era tal, que só pensei:
"Antes tivesse aberto uma porta!"
(poema da minha autoria, quiçá ridiculismo® do virar do milénio...)
Lá fora, no frio, natureza morta.
O degredo era tal, que só pensei:
"Antes tivesse aberto uma porta!"
(poema da minha autoria, quiçá ridiculismo® do virar do milénio...)
03 junho 2005
Não é possível...
PALHAÇADA!!!!
A utilização blasfémica dos termos exclusivos e devidamente patenteados do movimento Ridiculista® está a tomar proporções não só alarmantes como ultrajantes para nós, seus percussores.
Pessoal, os catalanes não brincam em serviço...
Andamos a dormir na forma! Antes de verem isto, sentem-se. É, no mínimo, revoltante.
A utilização blasfémica dos termos exclusivos e devidamente patenteados do movimento Ridiculista® está a tomar proporções não só alarmantes como ultrajantes para nós, seus percussores.
Pessoal, os catalanes não brincam em serviço...
Andamos a dormir na forma! Antes de verem isto, sentem-se. É, no mínimo, revoltante.
Deves ser bom, deves...
Ouvi uma conversa engraçada.
A uma questão que definiria um pouco do nível de QI de um indivíduo (a saber: "Estás numa corrida, em 3º lugar. Ultrapassas o concorrente que ocupa a 2ª posição. Em que lugar ficas?"), o dito (indivíduo) responde convictamente: "Em 1º lugar, claro."
OK, está mal. Mas toda a gente erra, e errar é humano.
Curiosamente, aos risinhos normais neste tipo de situações (por parte daqueles que, eventualmente, falharam também a resposta na sua condição de inquirido, mas que naquele momento sabiam a resposta certa) o mesmo dito acrescenta: "É que há por aí uns otários que respondem "Em 2º lugar!!", acham que me apanhavam com essa? É muito fácil!"
E eu pergunto-me: qual é o preço a pagar por se ser ignorante? É uma condição que, em plena capacidade de exercício de funções, não está ao alcance do comum dos mortais. A ignorância plena não deixa lugar à dúvida. E isso, meus filhos, é um dom raríssimo e não muito fácil de detectar. A sensação mais próxima da realização pessoal, da felicidade absoluta e do contacto com Deus é ser-se o mais perfeito ignorante. Não será porventura muito fácil de compreender porque ninguém gostará de ser apelidado de ignorante, mas a verdade é que, na dose certa, confere o poder de transformar tal insulto no mais eloquente elogio.
Surge então a questão óbvia, para quem ler (des)atentamente este blogue:
"Mas estes tipos sabem o que dizem?"
A uma questão que definiria um pouco do nível de QI de um indivíduo (a saber: "Estás numa corrida, em 3º lugar. Ultrapassas o concorrente que ocupa a 2ª posição. Em que lugar ficas?"), o dito (indivíduo) responde convictamente: "Em 1º lugar, claro."
OK, está mal. Mas toda a gente erra, e errar é humano.
Curiosamente, aos risinhos normais neste tipo de situações (por parte daqueles que, eventualmente, falharam também a resposta na sua condição de inquirido, mas que naquele momento sabiam a resposta certa) o mesmo dito acrescenta: "É que há por aí uns otários que respondem "Em 2º lugar!!", acham que me apanhavam com essa? É muito fácil!"
E eu pergunto-me: qual é o preço a pagar por se ser ignorante? É uma condição que, em plena capacidade de exercício de funções, não está ao alcance do comum dos mortais. A ignorância plena não deixa lugar à dúvida. E isso, meus filhos, é um dom raríssimo e não muito fácil de detectar. A sensação mais próxima da realização pessoal, da felicidade absoluta e do contacto com Deus é ser-se o mais perfeito ignorante. Não será porventura muito fácil de compreender porque ninguém gostará de ser apelidado de ignorante, mas a verdade é que, na dose certa, confere o poder de transformar tal insulto no mais eloquente elogio.
Surge então a questão óbvia, para quem ler (des)atentamente este blogue:
"Mas estes tipos sabem o que dizem?"
01 junho 2005
Chegou!...
...o útimo mês de Primavera, com o calor próprio da época.
A indumentária muda, fazendo sorrir os olhares masculinos, ávidos de carne, quais muçulmanos tempos da temperatura abaixo dos 20ºC que votou ao esquecimento as visões magníficas do Verão transacto.
E eu gosto é do Verão.
O Sol brilha, o tempo aquece.
O céu azul claro (claro!),
Mais tempo claro (claro...) permanece.
E enquanto procuro as palavras certas para o discurso errado, vejo a janela, com óculos de sol postos, e a claridade na rua ofusca. É tão claro... O Mundo pede mais, e o ridículo propaga-se. Estamos certamente, caríssimos e reverendíssimos interessados, perante o maior caudal de estímulo exterior que um movimento como o Ridiculismo® necessita.
Senão vejamos:
Temos uma política que aumenta impostos para financiar os gastos que vai ter, porque esses gastos (os que ainda vão acontecer) vão ultrapassar o limite que a Europa impunha.
Temos um presidente da república que dissolve o parlamento quando não consegue sequer dissolver um caramelo na boca.
A Europa está a braços com uma Constituição! Vários países já votaram (têm que votar os 25 membros) e só com unanimidade é que esta é aprovada. Ah bom... a França disse não. P'ra que caralho é que continuam a decorrer referendos por essa Europa fora?
A estrada continua a ser o local do mundo onde há maior concentração de estupidez (calculada a partir do rácio [(velhos+conáceos+mulheres)/Km2]. Mais tarde revelarei as últimas frases ofensivas que tenho ouvido/proferido por aí.
Vocês nem imaginam os cús que vejo ser lambidos todo o santo dia (amén)... É uma coisa impressionante. Ou é da crise ou está criada uma instituição com longo legado e ninguém me disse nada, felizmente!...
Uma infinidade ridícula do melhor material desde há muito...
E o Ridiculista® tem 6 "postes" (este inclusive) nos últimos 430 dias...
Um absurdo.
A indumentária muda, fazendo sorrir os olhares masculinos, ávidos de carne, quais muçulmanos tempos da temperatura abaixo dos 20ºC que votou ao esquecimento as visões magníficas do Verão transacto.
E eu gosto é do Verão.
O Sol brilha, o tempo aquece.
O céu azul claro (claro!),
Mais tempo claro (claro...) permanece.
E enquanto procuro as palavras certas para o discurso errado, vejo a janela, com óculos de sol postos, e a claridade na rua ofusca. É tão claro... O Mundo pede mais, e o ridículo propaga-se. Estamos certamente, caríssimos e reverendíssimos interessados, perante o maior caudal de estímulo exterior que um movimento como o Ridiculismo® necessita.
Senão vejamos:
Temos uma política que aumenta impostos para financiar os gastos que vai ter, porque esses gastos (os que ainda vão acontecer) vão ultrapassar o limite que a Europa impunha.
Temos um presidente da república que dissolve o parlamento quando não consegue sequer dissolver um caramelo na boca.
A Europa está a braços com uma Constituição! Vários países já votaram (têm que votar os 25 membros) e só com unanimidade é que esta é aprovada. Ah bom... a França disse não. P'ra que caralho é que continuam a decorrer referendos por essa Europa fora?
A estrada continua a ser o local do mundo onde há maior concentração de estupidez (calculada a partir do rácio [(velhos+conáceos+mulheres)/Km2]. Mais tarde revelarei as últimas frases ofensivas que tenho ouvido/proferido por aí.
Vocês nem imaginam os cús que vejo ser lambidos todo o santo dia (amén)... É uma coisa impressionante. Ou é da crise ou está criada uma instituição com longo legado e ninguém me disse nada, felizmente!...
Uma infinidade ridícula do melhor material desde há muito...
E o Ridiculista® tem 6 "postes" (este inclusive) nos últimos 430 dias...
Um absurdo.