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04 março 2014

A boda de Vier 

Ao poeta Vier, ex-nette


Ja poeta não sou
Mas a inspiração vem com a passara
Espirito Sancto
Esvoasancto
Coadjuvante
De Deus

Que bello, o casorio
Finorio
Perfunctorio

Ouço ABBA
Having the time of my life
Numa nice
A alegria não acaba

Mas eis que a festa finda
Linda, prenunciando
Novas Sextas-feiras,
Brincadeiras
Com a passara
Que de novo
Apparece no poema.
Sou um poeta de merda
No paiz do paleio

Bebidos e dansados
Da Penha extenuados
Levo a melhor:
Tu levas a noiva,
Eu vou com as passaras

Zwei, poeta etymologo, dansante

Junho de 2012

17 fevereiro 2008

Pós-ridiculismo 

Call for poems.
Pós-ridiculismo

«Depois do fulgor do movimento Ridiculista, pergunto-me se a Arte não estará prestes a atingir a fase Pós-ridiculista da sua história.

Aguardo impaciente a visão dos meus geniais compagnons-d'art

Será o Pós-ridiculismo o futuro da Arte? Temos de organizar uma workshop.

06 junho 2007

O Ridiculismo foi eliminado... 

...da Wikipédia.

Por conteúdo impróprio.


Não desejaria mais indicado tratamento, Obrigado.

03 maio 2006

Ridiculismo na Wikipédia 

O Ridiculismo já está definido na Wikipédia em língua portuguesa! Está aqui: Ridiculismo.

Agora, ninguém pára o Ridiculismo!

20 fevereiro 2006

Poema Enter dois espaços 


  

31 janeiro 2006

Medo... Muiiiiito medo... 

Em breve, no Ridiculista®...

[E quê, conheces aquela história daquela Bruxa?...]

30 janeiro 2006

Dura realidade?… 

[…]

Quis escrever e não consegui. Guardei apenas esta ideia de uma enchorrilhada de informação, poesia e ridiculismo que tinha para vós:

A mensagem The page cannot be displayed deixou-me incrédulo face à informação perdida. Terá a censura chegado? Se assim o não é, o efeito foi o mesmo. Prefiro acreditar que não foi o destino que votou ao esquecimento eterno o que queria deixar em memória. Porque - e parafraseando o Poeta - a mim, ninguém me cala!

Be inspired... 

Peço reflexão séria a respeito de um drama da vida real. Um acontecimento grotesco, cortesia dos nossos amigos do lado de lá do atlântico norte. Pense-se bem na essência do seguinte conceito:

Ser-se preso por resistência à prisão.

 

Frase que emana credibilidade:
"Ninguém me disse, eu vi!"
Terás considerado a possibilidade
de ninguém acreditar em ti?

29 janeiro 2006

Fénix... 

Sou eu quem me espera, nervoso, junto à esquina dos suplícios. Sou eu quem grita, a plenos pulmões, para me guiar pelo nevoeiro junto a mim. Sou eu o meu farol, intermitente, que me impede de naufragar. Sou eu quem me faz mexer e respirar, quem me comanda e quem me dá liberdade. Quem me carrega com responsabilidade, quem me faz viver. Ridículo sou eu. Por não me fazer ser. Vou acordar. Eu sou Poeta!

Os vales e os montes
por onde passeio,
qual devaneio!
Nunca me encontres...
Não te pedi nada,
mas nunca te fugi.
Esperei sempre por ti
numa ânsia descontrolada.
E se tu me faltaste
eu nunca te reprimi.
Digo-o hoje e aqui
desde que me achaste,
não mais me deparei
com o que fui um dia.
E se dúvidas havia
também não mais o serei.

Leva-me, carrega-me nos braços.
Faz-me mostrar-lhes o que valho.
Liberta-me de todos os embaraços
da palavra. É este o meu trabalho!
Vou ser de novo, e em leves traços
trazer de volta o Poeta do Caralho!

Fazei de novo. Estamos vivos!

17 outubro 2005

Encontrei... 

...o sentido último do ridiculismo!

Zwei proclamou, a 5 de Abril último, 2005 como sendo o ano em que, e passo a citar, [...]"devemos mostrar ao Mundo as nossas inovações artísticas, por que o vulgo tenha acesso à verdadeira cultura."

De lá até hoje, brindou-nos com a transcrição de dois poemas da sua autoria, que remontam aos tempos em que ainda (mal) dava beijinhos.

Obrigado, Zwei!

Tenho dito.

02 setembro 2005

Poema p'ra encher monte... 

...que seja, então, de rosas!

Aiiii o cheiro da rosa,
tão perfumada e formosa,
a mais bela do meu jardim.
Nem foge com a primavera!
Por quem espera?
Ah! Ao menos fosse por mim.

02 agosto 2005

Já não sou mais poeta 

Muitos leitores apaixonados pela minha Poesia, têm-me enviado chorosas missivas implorando por mais Poesia, porque a que há não chega. Respondo-vos agora, amigos leitores. Algumas das minhas obras-primas antigas ainda não foram publicadas; mas, de facto, há já algum tempo que não produzo novas. O Poema que segue em baixo fornece algumas pistas para descortinar as razões de tanta secura poética.


Já não sou mais poeta

Já não sou mais poeta.
A tinta da minha pena secou de velha.
Despi minha capa de herói super-poeta,
E a minha pêra, desfi-la, já não me serve!

Minha poesia não é mais poesia!
Já ninguém me venera, já não consigo rimar.
Meus versos não têm a magia da mentira de outrora,
Quando sentia o que o leitor queria sentir
E conseguia esquecer-me de mim próprio…

Não! Já não sou mais poeta!

Ser poeta é voar alto sobre os homens,
É admirar as estrelas com que me olhas,
Saber o perfume da rosa com que me beijas,
Morder como quem beija o mármore dos teus braços.

Era poeta e era belo!
Tinha pêra e imperava,
Tinha sede de poesia e era sede de poesia.

Ah! Como era bom quando me chamavam:
«Bom dia, Sr. Poeta!»
Eu sorria, altivo — do alto de minha poesia — pinheiro alto.

Oh! Como era Poeta quando era poeta!

Não! Já não sou mais poeta!…

© Zwei 16/4/2000

N.B. «Tinha sede de poesia e era sede de poesia» deve ler-se "Tinha sêde de poesia e era séde de poesia".

Zwei agoniante

18 julho 2005

Os cinco sentidos (3) 

Homenagem ao ouvir. De forma diferente, em jeito de criação musical.
Silêncio, que se vai cantar o fado.


"Ó Maria, não vás p'ró fado!"
em dó e sol, à terceira vai ao fá

Soltou-se do seu amor,
só p'ra ir cantar o fado!
Descobriu logo em seu redor,
Guitarras em alegre cantado.

(bis)

Ó Maria vai bem atenta,
Tu cantas bem, e isso chama
O olhar de que esquenta,
Um lugar ao seu lado na cama.

(bis)

"Não tenhas medo, sou já crescida!"
Assim deixou sua mãe descansada.
Sem ter noção que a filha querida,
Ia p'ró fado, toda aperaltada...

(bis)

O seu marido, gente honesta,
Louco de amor por esta morena,
Nem imagina que a sua testa
Leva um par digno d'uma rena!

(bis)

Pobre do homem. Dá pena, coitado.
De sol a sol, não larga a enxada.
Enquanto lá, a cantar o fado,
Sua mulher sacia a rapaziada.

(bis)

Já diz o velho ditado popular
"Se um padeiro não largar o forno
e na mulher puser mais o olhar,
ou tem uma santa, ou fama de corno!"

(bis com recorte final)

07 julho 2005

Ao retorno do (3º) filho pródigo 

Fico contente por saber
que, muito tempo depois,
aqui voltas a escrever.
(Ao menos) já somos dois!

05 julho 2005

Os cinco sentidos (2) 

Procuro e espero encontrar,
algures no tempo e espaço,
o alcance do meu olhar.
Não hesito. Sem embaraço

Disparo,
e se acertar
não páro.
E se falhar
preparo
(novamente) o meu olhar.

Fecho os olhos, acredito
que a dor passe. Não passa.
De súbito percebo e fito
a causa dessa dor. Faça

sempre o que fizer, feche
os olhos à tormenta, deixe
correr o olhar pela vida,
dói o mesmo. E a dor contida

nas trevas da cegueira,
inflingida por cobardia,
dói bem mais do que à beira
daquela que ao menos se via.

09 junho 2005

Os cinco sentidos (1) 

Flores crescem, no jardim
onde outrora corria liberto
um cavalinho de papel. Assim
fosse o mundo: sempre aberto
à poesia com odor de jasmim
que me acompanha. É certo
que podia cheirar um tanto
menos, não ser tão forte.
Assim vai o meu pranto,
o meu triste fado, má sorte.
Procuro o belo, o encanto
de um texto, sem que comporte
a sempre presente (todavia
excessiva) brisa, que sem fim
me atormenta, noite e dia:
Este horrendo fedor a jasmim.

Eins a "cheirá-lo"

08 junho 2005

A Janela 

Abri uma janela, e espreitei.
Lá fora, no frio, natureza morta.
O degredo era tal, que só pensei:
"Antes tivesse aberto uma porta!"

(poema da minha autoria, quiçá ridiculismo® do virar do milénio...)

03 junho 2005

Não é possível... 

PALHAÇADA!!!!
A utilização blasfémica dos termos exclusivos e devidamente patenteados do movimento Ridiculista® está a tomar proporções não só alarmantes como ultrajantes para nós, seus percussores.

Pessoal, os catalanes não brincam em serviço...

Andamos a dormir na forma! Antes de verem isto, sentem-se. É, no mínimo, revoltante.

Deves ser bom, deves... 

Ouvi uma conversa engraçada.

A uma questão que definiria um pouco do nível de QI de um indivíduo (a saber: "Estás numa corrida, em 3º lugar. Ultrapassas o concorrente que ocupa a 2ª posição. Em que lugar ficas?"), o dito (indivíduo) responde convictamente: "Em 1º lugar, claro."

OK, está mal. Mas toda a gente erra, e errar é humano.

Curiosamente, aos risinhos normais neste tipo de situações (por parte daqueles que, eventualmente, falharam também a resposta na sua condição de inquirido, mas que naquele momento sabiam a resposta certa) o mesmo dito acrescenta: "É que há por aí uns otários que respondem "Em 2º lugar!!", acham que me apanhavam com essa? É muito fácil!"

E eu pergunto-me: qual é o preço a pagar por se ser ignorante? É uma condição que, em plena capacidade de exercício de funções, não está ao alcance do comum dos mortais. A ignorância plena não deixa lugar à dúvida. E isso, meus filhos, é um dom raríssimo e não muito fácil de detectar. A sensação mais próxima da realização pessoal, da felicidade absoluta e do contacto com Deus é ser-se o mais perfeito ignorante. Não será porventura muito fácil de compreender porque ninguém gostará de ser apelidado de ignorante, mas a verdade é que, na dose certa, confere o poder de transformar tal insulto no mais eloquente elogio.

Surge então a questão óbvia, para quem ler (des)atentamente este blogue:

"Mas estes tipos sabem o que dizem?"

01 junho 2005

Chegou!... 

...o útimo mês de Primavera, com o calor próprio da época.

A indumentária muda, fazendo sorrir os olhares masculinos, ávidos de carne, quais muçulmanos tempos da temperatura abaixo dos 20ºC que votou ao esquecimento as visões magníficas do Verão transacto.

E eu gosto é do Verão.

O Sol brilha, o tempo aquece.
O céu azul claro (claro!),
Mais tempo claro (claro...) permanece.

E enquanto procuro as palavras certas para o discurso errado, vejo a janela, com óculos de sol postos, e a claridade na rua ofusca. É tão claro... O Mundo pede mais, e o ridículo propaga-se. Estamos certamente, caríssimos e reverendíssimos interessados, perante o maior caudal de estímulo exterior que um movimento como o Ridiculismo® necessita.
Senão vejamos:

Temos uma política que aumenta impostos para financiar os gastos que vai ter, porque esses gastos (os que ainda vão acontecer) vão ultrapassar o limite que a Europa impunha.

Temos um presidente da república que dissolve o parlamento quando não consegue sequer dissolver um caramelo na boca.

A Europa está a braços com uma Constituição! Vários países já votaram (têm que votar os 25 membros) e só com unanimidade é que esta é aprovada. Ah bom... a França disse não. P'ra que caralho é que continuam a decorrer referendos por essa Europa fora?

A estrada continua a ser o local do mundo onde há maior concentração de estupidez (calculada a partir do rácio [(velhos+conáceos+mulheres)/Km2]. Mais tarde revelarei as últimas frases ofensivas que tenho ouvido/proferido por aí.

Vocês nem imaginam os cús que vejo ser lambidos todo o santo dia (amén)... É uma coisa impressionante. Ou é da crise ou está criada uma instituição com longo legado e ninguém me disse nada, felizmente!...

Uma infinidade ridícula do melhor material desde há muito...

E o Ridiculista® tem 6 "postes" (este inclusive) nos últimos 430 dias...

Um absurdo.

31 maio 2005

O Prenúncio da Morte do Ridiculismo® 

É com semblante (notoriamente?) carregado que anuncio hoje e aqui que o Ridiculismo® está ferido de morte.
Infelizmente, a verdade é que não se libertam das nossas mentes para os nossos dedos, com a fluidez e "criatividade" (citando Zwei em conversa não documentada) do passado, as transcrições artísticas da inesgotável fonte de inspiração que foi (e é - porque ainda brota) a nossa sociedade capitalista, consumista e tosta mista.
A distância física e moral decorrente da separação dos 4 poetas, por contingências naturais da vida deixou-nos à mercê dos prazeres da carne, que é fraca (principalmente se a diária custa menos de 4€...) e entupiu a nossa veia (fodam-se lá os fritos...).
Li este blogue de fio a pavio, e enchi-me de orgulho dos nossos feitos. Tentei com todas as forças recuperar a linha de produção mas o departamento de marketing foi despedido, porque os cortes orçamentais e a redução dos fundos europeus estão a delapidar o nosso património, e a matar a nossa empresa.
Senhores, (ainda) Falta cumprir-se o Ridiculismo®!

Ou não.

25 maio 2005

Hoje é 25 de Maio... 

...e o Benfica teve cá um paio... (!)

24 maio 2005

Estava a trabalhar, e ocorreu-se-me... 

(os clássicos virão mais tarde...qdo o Vier me der as folhas que "encontrou" lá por casa...)

Entretanto, sugiro que me sigam nesta ideia:
Comentário em cadeia - cada um de nós (ainda existe nós?) escreve sobre um outro de nós.
Proponho a seguinte ordem: 1-4; 4-3; 3-2; 2-1 (Vier, és o próximo).

Então cá vai...

SatVier fadista
Mal remunerado
É artista
Com passado
De ridiculista

Entre fumos
Infernais e foleiros
Todos fomos
Amigos e parceiros

Ele é gago,
quer ser militante,
(no piano) é Mago
ateu protestante.

tem o seu trabalho,
e, ou não fosse eu
(um) Poeta do Caralho,
vai da terra ao céu
o seu gigante mangalho...

SatEins @ work...

09 abril 2005

Finalmente, as Lajes! 

Depois de muito pedirem, publico, aqui e agora, um clássico de minha autoria. O seu primeiro verso tornou-se famoso, sendo ecoado aos quatro ventos pelos 4Poetas nas mais diversas situações de suas vidas:


Lajes partidas jazem
Sobre Mcdonald's Mas
Campo da Vinha Vem
Depois do Relento

Basta com o descafeinado!
Porque Soveral é sempre
Mas Sempre!
Melhor que Sobral.

Zwei, daqueles tempos distantes de... talvez 1999?

05 abril 2005

Annus publicandis 

Caros colegas

Este é o ano em que devemos mostrar ao Mundo as nossas inovações artísticas, por que o vulgo tenha acesso à verdadeira cultura.

dixit

P.S. Tenho andado a ler uns textos oficiais do Vaticano.

26 março 2004

Vocabulário Ridiculista® 

Respondendo (quiçá tardiamente) ao apelo de Zwei na tentativa de dar continuidade ao (re)conhecimento e divulgação de termos/conceitos ridiculistas, dou-vos (poetas (e) leitores — o "e" é mesmo para não se ler…) algo em que pensar:

Mentecapto

Recensões poéticas esperam-se.
Obrigado

17 fevereiro 2004

Al mia kara Ludoviko 

Batalojn kantas mi de l' heroaro,
Kiu de l' hejma bordo luzitana
Tra l' ne ankoraŭ ŝipirita maro
Ĝis trans insulo velis Taprobana,
Kaj da danĝeroj en militofaro
Pli venkis, ol permesas fort' homana,
Ĝis kiam, inter malproksimaj gentoj,
Stariĝis novaj regno-fundamentoj.

Kaj kantos mi de reĝoj glor-memoron,
Kiuj potencon de la imperio
Disvastigante, sanktan kruco-gloron
Firmigis en Afriko kaj Azio,
Per heroaĵoj, kies altvaloron
Laŭrkronis senmortec' en historio.
Rakontos ĉion mi en kanto-partoj,
Se vi min helpos, ho geni' de l' artoj.

Ĉesu de l' saĝa Greko kaj Trojano
Ŝipirojn laŭdi, kiujn ili faris,
Kaj kiel Aleksandro kaj Trajano
Por venkaj militiroj sin preparis;
Mi kantos vin, ho glora Luzitano,
Ĉe kiu Mars', Neptuno serve staris.
Silentu do, antikva Muzo kanta,
Eksonos glor', pli alten leviĝanta!


“Ludoviko Vazo de Kamono”, el Portugalio.

20 janeiro 2004

Hoje é dia de S. Sebastião 

e dos Métodos Formais de Programação

13 janeiro 2004

Saluton! 

Estranho diálogo, este, que ouvi outrora…

— Saluton!
— Saluton!
— Kiel vi fartas?
— Bone, dankon! Kaj vi?
— Sufiĉe bone!
— Adiaŭ!
— Ĝis revido!

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