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29 outubro 2003

O Meu Pipi é Ridiculista®!!! 

Mais um português que mostra dotes de Ridiculista®. Desta vez, alguém totalmente inesperado: o autor d' O Meu Pipi!…
A revista do jornal Público, A Pública, entrevistou o autor d' O Meu Pipi. Revela-se uma pessoa de Civismo. Mais à frente, descobre-se a sua faceta Ridiculista. Eis uma frase — escrita por ele! — reveladora do seu talento. Ela ilustra esta novidade exclusiva:


«Tudo o que o Pipi faz é subordinado ao sexo e à celebração do sexo no sentido da carne que se celebra, algo que tem a ver com a morte na medida em que é um momento de transcendência e superação da humanidade.»

Sem tirar nem pôr. Que poeta! Que domínio da Língua Portuguesa!! Ele é considerado já e com justiça um seguidor da tradição poética de Camões, Bocage e Saramago. Não se trata da “minha singela opinião”, mas da de Ana Bujão Henriques, a excitada entrevistadora… Ele foi capaz de produzir, no meu entender, uma das frases que melhor se coadunam ao espírito Ridiculista®!!!

Pipi, bem-vindo sejas ao nosso movimento! Convido os meus colegas a juntar-se a mim dando um bem-haja ao nosso ilustre mais recente colaborador!

Zwei angariante

Vocabulário Ridiculista® 

Toda a ciência, qualquer arte, movimento, estética, filosofia, sociologia, epistemologia, psicologia, biologia, miopia, fibromialgia,.........., tem o seu vocabulário próprio. Ora o Ridiculismo®, enquanto ciência, qualquer-arte, movimento, estética, filosofia, sociologia (testo a perseverança do mui caro leitor…), tem também o seu vocabulário, o seu léxico, o seu expressionário, a sua representação da realidade, a sua filosofia e perspectivas próprias do mundo enquanto universo de palavras, sentimentos, sentires, realidades mesmo realmente, e tudo que pode ser percepcionado dentro dos trâmites desta perspectiva neo-realista, ambientalista e idealista, que não deixa de ser, contudo, uma forma sui generis de manifestação quasi-cultural, intrinsecamente subjectiva embora válida como perspectiva que é (e cada perspectiva é uma perspectiva, cada caso é um caso, dentro de uma quadro holístico que abarque todas as questões que podem ser sem qualquer margem de ambiguidades, questionamentos, questiúnculas, até pequenas querelas — porque não? E porque sim (porque não “sim”??…)? — sendo, talvez, uma questão com possibilidades técnico-científicas, assim como culturais, subjectivas e pseudo-realistas estruturadas).

Como dizia, eis pois o (referenciado a diversos níveis de discurso) tal vocabulário ridiculista de que falava. E aproveito sem mais demora a deixa para, sem quaisquer constrangimentos nem tantando escamotear a questão, evocar aqui meus parceiros de visão poética do Mundo — leia-se Eins, Drei e Vier (tão pouco muitos, mas poucos) — para que sigam esta minha demanda de registar, para os vindouros, elementos desta sociedade materialista e consumista despropositadamente (mas segregadora de ridiculismo) ridiculista que vêm a constituir, neste mui singelo poste, elementos percursores do futuro retrospectivo vocabulário Ridiculista. Inicio a tarefa equacionando, sem escamotear as questões deontológicas, alguns vocábulos que me parecem — de todo! — ridiculistas, sem qualquer ordem relevante para o assunto supra:


escamotear
de todo
consumista
materialista
infra-estrutura
a nível de
em termos de
falta de Civismo (dos Portugueses)
portanto (/purtsentso/)
realmente (/rrralments/)


Espero pelos costumados colegas continuação deste vocabulário Ridiculista, seguindo as mais recentes tendências ridiculistas de todas as estações.


Zwei, O Confúsio

Morreu a cadela que passeava a dona 

Tenho uma vizinhança insólita… Mas não tenho tempo nem disposição poética para os descrever a todos, felizmente.
Bem, uma das vizinhas é uma senhora muito peculiar cuja idade não tarda muito a chegar aos 60, de cabelo vermelho com um penteado portentoso cheio de laca.

Ela tinha uma cadela muito, muito gorda! Tão gorda que parecia que ia rebentar a qualquer instante. Passava as horas a arfar e/ou a comer.
Mas o mais invulgar era não ser a dona a passear a cadela, mas antes a cadela a passear a dona!… É verdade! Ela levava-a por uma trela e o bicho lá ia comendo umas ervas pelos jardins dos prédios vizinhos. Mas era sempre ele quem decidia o itenerário e os horários. Ela bem reclamava: «Anda-te embora!… Já chega!…» O cão imóvel; a senhora nem um movimento com a trela, nem a mais leve tensão. E ela insistia, irritada: «Anda lá, que chato!…» E ela enervava-se mesmo!!! Mas lá tinha de esperar pela bola de carne voraz e preguiçosa, dolente na tarde calma… até que esta decidisse mexer o cu noutra direcção.
No outro dia, a senhora, atravessando a rua tapando a cara com o guarda-chuva, deu-me, a custo e entre lágrimas e convulsões, a terrível notícia:
«O meu bichinho morreu… snif snif»

Permaneci calado; ela seguiu atrás de mim.
O bicho…
Esse…
Nunca mais o vi…

Zwei sensível

21 outubro 2003

Os voos do Perdiz 

Cenário: Sala de aula
Contexto: A concentração da força de trabalho em Portugal nos anos 50
Como é óbvio, não foi perfeitamente nestes termos que tudo se passou, mas dá pra ter uma ideia:
Perdiz: (blá, blá) ...nesta altura havia uma grande concentração na indústria de conservação peixeira, bem como no "concentrado de tomate"...
(ouvem-se risos na sala)
Perdiz: Ah... Não sabem o que é o concentrado de tomate? Eu passo a explicar...

17 outubro 2003

Português Ultra-Moderno (PUM) 

Os Poetas aqui escreventes usam um dialecto próprio para comunicar entre si: O Português Ultra-Moderno, chamado carinhosamente de PUM.

O PUM é a nossa previsão de como a Língua Portuguesa vai ser falada no futuro, tendo-nos baseado em transformações fonológicas praticadas nos últimos anos pela auto-proclamada "elite" portuguesa.

Tal como o Português, também o PUM evoluiu. Este é, na sua versão mais recente, praticamente incompreensível pelo infeliz mortal que não tem a sorte de ser Poeta Ridiculista®. Ao ponto de um Poeta poder insultar em PUM quem quiser sem que este perceba…

O PUM é uma linguagem essencialmente falada: raramente foi registada em palavra escrita. Não sei se os meus ilustres colegas querem embarcar na dura tarefa de fixar a palavra escrita do PUM.

Outro "problema" é que o PUM não tem um "vocabulário" fixo. É mais um conjunto de linhas de orientação, como diria o pirata…

Uma possível tradução do parágrafo anterior (perdoai-me a metalinguagem, que pode causar, em certas situações, paradoxos lógico-linguísticos difíceis de destrincar!…) seria:

Ôtdo "prchubltsemfa" éche gue u BUNF daum tsainf unf "dugchabulcháriuts" vigzo. Ef baiche umts goncúntco deflínhecas dorchquientetsafeum, gums direchia u birattss…

Uma repetição da tradução
Daria por certo outro resultado:
Peço a mais prestável compreensão
De todo o magnífico magistrado.

Poema dum Pobre Poeta 

Sou um pobre Poeta da Vida,
Percorro os Vales da Amargura.
Oh, quão dolorosa tortura
De ver a sina assim tecida.

As borboletas quando voam
Deixam um perfume no ar.
Assim meus poemas entoam
As menininhas a cantar.

Dão-me prazer as coisas belas:
O ar puro e fresco da manhã…
E os autocarros amarelos
Que vão cedo p'ra Covilhã.

De oito em mais oito solavancos
Assim cantei a minha história.
Antes andava de tamancos,
Agora é imensa a minha glória!

© 2003-10-15 Zwei

Pitoresco?… (3) — PROLOG 

Um professor muito barrigudo e sem alguns dentes incisivos inferiores escreve, a giz, exactamente o seguinte num quadro de uma sala (os erros ortográficos são dele):
«

metereologia(quinta-feira,sol).
~metereologia(X,Y) <- não meteorologia(X,Y).

Pretendo que me indiquem como vou passar a Quinta-feira.

»

Saiu da sala e regressou passados 5 minutos.

Antena2 promove Ridiculismo® 

A Antena2, na sequência da promoção do Ridiculismo® pela SIC, S.A., vem agora juntar-se assim ao conjunto de mecenas que o vêm promovendo.

A nova Antena2, que agora é uma "outra classe de Rádio" (sic), resolveu participar na divulgação do movimento Ridiculista®, agora perpetrada pelas ondas hertzianas.

Fê-lo difundindo música de ir ao pito. É este o termo mais técnico. A geração de nossos pais e avós usaria talvez uma expressão sinónima: música de ir ao petróleo. Desconheço a sua etimologia, infelizmente.

Porém, como nós pedimos discrição — não queremos publicidade a nós, mas ao Ridiculismo® —, a Rádio ex-"a rádio clássica" anunciou a dita música sem referir o nosso movimento, apenas o instrumentalizado autor do mesmo: António Pito Vergas. A princípio pareceu-me ser de Kenny G. — nada melhor para ir ao pito, diz quem experimenta (ouvir Kenny G. Claro! (Preciso esclarecer este ponto, pois melhor é experimentá-lo que falá-lo, quanto mais ouvi-lo…)) — mas depois fiquei a saber quem é o nosso mais recente apoiante.

Fiquei com pena por a hora ser tardia e o público-alvo (em português moderno: "target") ser pouco, mas augura-se um futuro auspicioso!…

Ao desavisado cibernauta 

O desavisado cibernauta que encalhe nestes lamacentos ditos Ridiculistas poderá suspirar:
"Mas que blogue mais ridículo!"

Ora, como diria um amigo de minha pessoa que deambula (ele, não minha pessoa) agora pelas ruas e avenidas de Bristol, "é essa a ideia!!!…"

Insurge-se no meu humilde espírito a incumbência de tentar explanar alguns conceitos concernentes à questão que move nossos dedos enrudecidos pela pena e pela espada: o Ridiculismo®, já se via…

Uma frase lapidar toma forma em minha mente: "O Ridiculismo® é um movimento radical: radicalmente ridículo!" (ridículo com inicial minúscula, sim!)

Mas porquê? Ora, antes de mais, o Ridiculismo® nasceu de um acto ridículo: o acto de o termos criado. Como muito bem notou aqui o meu ilustre amigo e colega de "arte de viver" --- aproveito o momento para o saudar: Olá, Poeta Vier! Então? Tudo bem? --- «o Ridiculismo® nasce no acto». Esse acto é sempre ridículo e, em particular, também o foi o primeiro: o da criação. Assim, de raízes (e folhas de papel) ridículas é feito o Ridiculismo®; por isso é radical.

Somos, portanto, Poetas Radicais.
'Tá-se?…


Zwei surfante pelas águas tumultuosas da nossa corrente

16 outubro 2003

Os voos do Perdiz 

Cenário: sala de aula
Contexo: dúvida levantada por uma aluna, sobre um trabalho a realizar pela mesma e pelo seu grupo, trabalho esse cujo tema é "Os anos 70", tema esse que era obrigatoriamente escolhidos de entre uma lista por Ele elaborada.
Passou-se mais ou menos assim:
Aluna - Professor, nós gostaríamos de saber se podemos, no nosso trabalho, cingir-nos mais à parte económica do que à parte política deste período, já que qualquer livro de História refere no essencial tudo o que se passou de relevante (refira-se: 25 de Abril de 74, tá?)...
Perdiz - Olhe, o que é que é mais importante, os olhos ou os braços?? Eu não sei!...

Os prazeres da vida 

É tão bom fumar, beber,
Comer, cagar, acasalar,
Jogar, ganhar, perder,
Contar, acertar, errar.
A dúvida está posta:
Será realmente assim?
Com certeza que quem gosta
Assentirá até ao fim!
E é assim que me sinto
Bem melhor que de manhã.
Ora «venham mais cinco,
Duma assentada qu'eu pago já»…

A vida é um mundo, enorme.
Do João, da Maria e do Tone
E este poema, mesmo disforme,
Não é um anúncio da Vodafone.

Eins ridiculamente bêbedo...

15 outubro 2003

Relembrar... 

É uma fuga ao presente
Nas asas da memória
Qual descida de parapente
Pelas curvas da serpente
(re)Escrevendo a história.

Há quem lhes chame velhos e bons
Àqueles tempos. E tem razão!
Quando o mundo de sons
Era feito, escrito em tons
E semi-tons de uma canção.

A lembrança de então não morrerá...
E recordá-la será habitual
Mas jamais se tornará
Aos momentos de deus-dará
Onde o pai era o Catujal.

Entre sonhos e poemas, só
Os nomes pra nós ficaram?
Não, é certo. Mas levante-se o pó
dos sonhos. E de Lagos a Alijó
Cante-se aos poetas que renasceram!

Eins saudoso

É fantástico(!…) 

Com uma exclamação algo disfarçada, é certo, mas não deixa de ser mais uma manifestação (pseudo)ridiculista proporcionada pela mina sem fim de "ridículos" que é a nossa sociedade. Aliás, vou fazer deste motivo em especial uma rúbrica, dado ser extremamente provável voltar a falar-vos dele por motivos de interesse. O tal de que vos falo terá obviamente um nome, o qual por razões de segurança não revelarei, dado ser meu professor, e já que preciso de vos dar uma descrição rápida dele para que tenham uma visão geral da peça, corro o risco de ser apanhado. É que não deve haver muitos tipos na casa dos 35/40 anos, com cerca de 1.60m, bigodinho, ar de paneleiro, cara de burro e discurso a condizer, que ainda por cima se chamem Orlando Petiz... Com certeza percebeis então o porquê desta minha recusa. Tratêmo-lo, daqui por diante, por Perdiz. Dedicar-lhe-ei todo o tempo do mundo, porque ele o merece.
Ora Perdiz não é meu professor pela primeira vez. Ele deu "meia" cadeira no meu 3º ano. Infelizmente não poderei falar muito dessas alturas (com toda a certeza ridiculamente produtivas, posso apostar) porque não fui muito às aulas (da parte dele).
Grande erro, e hoje amargamente me arrependo disso...
Este ano ainda só tive uma aula com ele (por outras palavras, ainda só lá fui uma vez), mas já arranjei motivação para frequentar as aulas dele mais assiduamente. Ele é, para mim, a Gioconda do Ridiculismo.
Não quero ser extensivo, mas para vos aguçar o bico basta esta transcrição do programa da cadeira que ele lecciona (Economia Portuguesa), uma cadeira enfadonha, teórica, e cuja grande diferença duma normal cadeira de História é a maior relevância dada ao tema Economia, no contexo português. E assim, na parte do programa, por ele escrito, relativa aos objectivos da disciplina pode ler-se (entre os objectivos da praxe):
«os alunos devem compreender os princípios cibernéticos da caixa negra...»
...?
Pois, foi isso que pensei, também. E, claro, dando uma gargalhada. Introduções feitas, brevemente recensearei neste blogue tudo o que mereça ser postado sobre o nosso "homem do momento", numa rubrica a partir de agora intitulada: Os voos do Perdiz

13 outubro 2003

Ridiculismo®, marca ®egistada  

Muita gente sem imaginação gosta de copiar as ideias dos outros.
Pois caros Poetas da minha terra, isso acabou!
Agora, o Ridiculismo® é marca ®egistada! Assim como o nome do blogue, como já deverão ter reparado…
Exorto-vos, pois, a marcar as nossas palavras registadas com o devido símbolo: ®.

Zwei patentemente indignado!…

10 outubro 2003

SIC promove o Ridiculismo 

Na passada Segunda-feira à noite, salvo o erro, fui um dos privilegiados que puderam assistir a um magnífico momento Ridiculista. Disse "Ridiculista", não "de Ridiculismo"…

Na comemoração no Coliseu de Lisboa dos seus 11 anos (não do Coliseu, mas da SIC… :) ), a SIC, S.A., deliciou-nos com momentos de pura beleza poética. Bem haja a estação de Carnaxide por tão valeroso serviço público!

Foi fantástico ver centenas de pessoas (c. 3000) fingirem achar piada a um palhaço (no sentido literal e figurado) estrangeiro cuja estratégia para fazer rir era saltar feito palhaço (sim… é a profissão dele…) e começar a rir sem qualquer motivo, fazendo rir centenas apenas por contágio… Foi um riso contagioso (no sentido médico da palavra).

Mas os momentos de profundidade Ridiculista era as pessoas, sempre que viam a sua cara no ecrã gigante, exibirem um sorriso com esforço e fingimento mal disfarçados. Foi triste e belo! Centenas de pessoas a apanharem seca e a fingir que o espectáculo era excelente. Estas cenas felizmente abundantes, apesar de em muito menor escala!, na nossa sociedade segregadora de Ridiculismo --- já o Doutor Drei, pai de Drei (Poeta da Palavra e ilustre co-autor neste blogue, o Drei, não o seu pai!), dizia, o Doutor, claro: "O Ridiculismo é uma secreção da sociedade" --- fizeram-me sentir o Ridiculismo vibrar cá dentro por vê-lo representado por tão ilustre e numeroso jet set… (A pontuação inebria-me!… Pena que a linguagem seja uma estrutura essencialmente bidimensional que, por questões linguísticas, logísticas e cognitivas, tenha de ser representada por estruturas concretas unidimensionais, como a Língua. Daí que a pontuação nem sempre chegue para desambiguar nos casos em que essa seria a sua função. Mas estes e outros assuntos graves e da maior importância ontológica merecerão maior desenvolvimento, posteriormente…)

Finalmente, busquemos, caros Poetas, as manifestões mais ou menos veladas de Ridiculismo que esta sociedade materialista e consumista palpitante de Ridículo em forma quase pura segrega, quais pepitas de ouro trazidas pelo acaso nas lamas inúteis e porcas que as não merecem…

Zwei atento

Ridiculismo da/na Vida Real 

Um "professor" dá uma aula baseada em diapositivos PowerPoint, e ouve a seguinte pergunta:
- Senhor Professor, vai ceder as trasparências?

07 outubro 2003

Bem Ditos 

Por cada prédio que se constrói, há uma vista que se destrói…

Ridiculistas do Passado 

Ouvi no outro dia na Rádio um poema Ridiculista. Ou melhor, o poema seria Ridiculista se o poeta também o fosse. Assim, talvez a verdadeira classificação seja pateta
Bem, o poema é "O Sono do João" do António Nobre (!!??)
Lede-o e dizei se não é liiindo

06 outubro 2003

(des)ditos 

Deixá-los falá-los que eles calarão-se-ão.

(dá-los por não) ditos 

...e depois? Uma vaca pariu dois bois.

Atenção! 

Com todo o respeito, chegou a hora de dizer basta! E eu vou dizê-lo. Basta!
Pronto, já está.
Era bom, não era?...
Isso queríeis vós, aqueles que tentaram erradicar os judeus da face da Terra, aqueles que procuram governar na base da estupidez, conseguindo-o mantendo o povo na ignorância, e sim... meus amigos... esses mesmos filhos da puta que continuam a nomear árbitros corruptos para os jogos do Benfica! Não me vou calar! E doa o que doer não vou deixar que nos corrompam! Não posso nem por um momento deixar subsustir, ainda que por hipótese, a dúvida que a afirmação de um infeliz comentador desportivo possa suscitar. A culpa não é do triz, raios! É do Cavaco.
Mal dez anos passaram e já começam a detorpar as coisas? É o que dá, abrirem tantas lojas dos 300... Depois passam-se candidaturas de filhas de ministros por trás das costas (do sistema) a troco de óculos Ray Ban rafados que custaram 300 paus (na altura), ao que obviamente só se pode responder com uma demissão!... Deitam-se os óculos fora e, azar do caraças quem vai a passar é um simples comentador desportivo que vê uns óculos de marca e com lentes "UV total proteccion" e pensa: «que boa toilette para levar logo ao jogo de Portugal contra a Itália».
OK, de certeza que já percebesteis o resto. É que já ouvi chamar-lhe de tudo, agora TRIZ?!
Chamais-me louco? Eventualmente.
Mas em verdade vos digo:
Rebanho que pasta calmamente,
Não distingue o lobo do amigo.
Por isso, tenei cuidado!
E não comprem no Mestre Maco.
Pois se eu estiver errado
É certo - a culpa é do macaco.

04 outubro 2003

De facto... 

Preocupa-me saber que esperam por mim (e chamam, clamam...). Infelizmente tenho andado "desconectado" e portanto distante. Com apreço regozijo-me dos vossos feitos e com apreensão verifico que realmente estamos a ser fodidos à força toda! Devemos unir-nos e protestar vorazmente contra quem afirma que um discurso sobre o Ridiculismo no mundo em Fevereiro de 2003 é perfeitamente original (!).
Drei não o podia ter dito melhor, mas julgo que não é demais voltar a referi-lo e serve de aviso.
Devemos manter-nos alertas, guerreiros, pois o mal esprecha por la guarita!
Voltarei (não...não...)

02 outubro 2003

Escândalo!!! 

Falava o caro Drei em plagiadores… Mas o que eu acabei de ver na Rede é ultrajante, escandaloso, vergonhoso!!!… (Sinto-me envergonhado na minha condição de Poeta!)

Vão ver o que se copia por !
Zwei desconcertado…

Consegui 

Consegui.

Parabéns a nós, Poetas! 

Arre! Isto está com uma produção ofegante! Estou estafado! Parabéns ao blogue por tão prolí­fica verve ridiculista!!…

Estes 2 poetas (Drei e Vier) são uns poetas que, não o sendo (porque só o Eins o é), são do caralho!… Eu bem tentei ver um "poste" (ver entrada "Gigi Canoso…" de hoje) meu no topo da página, mas não consigo!!! Desisto. O Drei não me dá hipótese, hoje… Rendo-me ao seu talento ridiculista, mas eu prometo vingança: em breve irão ver o verdadeiro Zwei Ridiculista!!!
Zwei frustrado mas contente

Pitoresco?… (2) --- O Turbo 

Estou a escrever num teclado que tem uma tecla chamada turbo.
Quem me dera usar esse turbo para escrever Ridiculismo "até mais não…"

Gigi Canoso --- O Regresso (para quando?) 

Nas mais recônditas profundezas das nossas memórias poéticas, reside a figura mais enigmática de todos os tempos. Mesmo que quisesse fazer suspense agora, já não podia --- o título fala por mim… Trata-se daqule gajo canoso, o Gigi!!! Ainda me lembro do seu blusão de couro e da mota pesada, a barba rija…
Eu sei que quem o criou pô-lo de bengala, fatiota e chapéu de côco, mas é assim que eu o vejo…
A minha ideia é: chegarmos a acordo quanto ao estilo do Gigi e depois começarmos a escrever ou um pequeno romance ou uma série de contos (ridiculistas, claro!) tendo o Gigi por personagem principal (claro). Acho que o melhor talvez não seja fazê-lo num formato bloguista; podíamos fazê-lo noutro sítio e pôr aqui uma ligação para lá…
Desculpem-me todos os cibernautas de boa-vontade por esta manifesta falta de Ridiculismo neste "poste" (boa sugestão duma leitora assídua como palavra ridiculista para traduzir "post"), mas tinha de ser. O Ridiculismo foge-me pelos dedos da vontade, enquanto tento, em vão, manter o HTML deste blogue de boa saúde…
Haja fé!…

Pitoresco?… 

Acabo de ir à casa-de-banho e vejo um homem na casa dos 30 a lavar afincadamente os dentes em frente ao espelho com uma escova de dentes verde…
Higiene oral convicta ou algum seguidor da nossa estética?

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